LINDO FIM DE TARDE

  Sabe aquele fim de tarde que fica aquele maravilhoso sol ardido na sua cara, e não importa o que você faça, ou para onde vá o bendito sol não sai da sua cara?(Eu sei vocês dirão, ”use óculos escuros!”, mas eu odeio óculos escuros, eu fico com cara de cega coisa que todo mundo sabe que eu não sou kkkkk.)

  Pois é, neste lindo dia, o lindo ônibus fretado que me leva para meu doce lar resolve como uma mula empacar (olha gente rimou “lar” com “empacar” eu sabia que lá no fundo eu sou poetisa) daí a motorista liga para os responsáveis do fretado para alguém vir arrumar, a chegada desses bem feitores iria demorar, e todos resolveram ir embora por não ter paciência de esperar, entre esses seres ansiosos estava certa retinoseira (que por sinal tinha uma beleza incomparável) que caminhava suavemente até um ponto de ônibus mais próximo, esta donzela retinoseira (que devo lembrar que era de beleza incomparável) ganhou uma carona até um centro comercial próximo de onde a mula tinha empacado e foi ai que tudo começou...

  O sol resolveu que hoje era dia de diversão então não importa para onde ela fosse ele ofuscava sua visão, era uma relação de amor e ódio, foi ai que enfim o sol realiza seu desejo e a pobre moça não vê três degraus ocultos pelo cruel sol e cai como uma jaca madura no chão (que ódio), mas por sorte ninguém viu (apenas o sol que rolava de ir da pobre moça), mas a jaca não desistiu, ops , quero dizer a moça não desistiu, levantou-se e continuou sua jornada na busca por um ponto de ônibus, pediu informação, um moço disse: ”É ali.”, então ela foi para o lado oposto devido a seu grau de visão periférica incomparável, então o moço diz novamente: ”ai não, é ali!”, enfim ela avista seu refugio feliz caminha até o ponto de ônibus pensando que seus problemas haviam sido aniquilados, mas foram sessenta minutos de espera até que um microônibus chega completamente lotado, cheio de pessoas suadas e de odor incomparável, mas ela estava cansada demais para reclamar de qualquer coisa, foi quando ela avista um lugar vazio (mas que estranho, por que ninguém sentou lá?), então a pobre moça (relembrando mais uma vez de sua beleza incomparável) senta neste lugar e quando se da conta percebe que esta sentada entre dois homens obesos de odor inigualável poderia ela desmaiar, mas agüentou bravamente durante uns vinte mi nutos até por fim poder descer do microônibus da tortura e chegar a seu doce lar. (ufa até que enfim, existem dias que parecem não ter fim.)